O TGV é que era …

A REFER resolveu em 2009 (50 ou 60 anos depois), arrancar com as obras de beneficiação e modernização até à Guarda, que só deverão ficar prontas, na melhor das hipóteses, lá pró final do segundo semestre de 2012. Ou seja, é mais um desperdício d’um recurso, que podia desempenhar um papel bem mais interessante do ponto de vista do seu aproveitamento como equipamento de lazer e turismo. Tenho muitas dúvidas que esta linha possa ser rentabilizada de outra forma, numa região a morrer de tédio e em acentuada perda demográfica. Digo eu que não entendo nada de creolina.
Mas, extraordinário, é o timing reivindicativo do edil covilhaneinse, ao manifestar, agora, zelosas preocupações com a requalificação deste troço.
Diz o sô presideinte, "que deixamos de andar a 20 para passarmos a andar a 40 quilómetros por hora… o que é um erro estratégico." Pois é.

Mas deixem lá ver se eu entendo a perplexidade do sô presideinte: então, quase um ano depois do inicio dos trabalhos é que o sô administrador do condominio deu conta da velocidade dos comboios? Às tantas, de tão distraído com a seleçao tuga, ainda não sabe que a ponte do Corges (património histórico da Covilhã) também vai ser demolida. HUM! Ó sô presideinte não atire com areia prós olhos dos condóminos.