terça-feira, 30 de setembro de 2008

Humilhar para integrar

Os energúmenos que estão ligados à praxe e que se apelidam “Veteranos" são doutores de coisa nenhuma. Na verdade muitos deles estão há vários anos matriculados na UBI, a desperdiçar vagas e recursos ao erário público, num sistema de acesso já de si injusto. É o caso do cromo com a designação pífia de Imperatorum; aluno de Engenharia Aeronáutica que permanece no sistema com 14 matrículas.
O certo é que alguns destes “universitários” continuam a cometer crimes no interior da universidade e fora dela, permanecendo incólumes perante estas práticas inconstitucionais, que violam os mais básicos direitos humanos, tantas vezes com a cumplicidade da AE .

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Há bons e maus e outros assim assim

D'um blogue da paróquia, desactualizado, mas especialista em matéria comunicativa e afins, colhemos esta cartilha maniqueísta, acerca dos bons e dos maus na blogosfera.

“Os blogs não são bons em si. Há os profissionais, os amadores, os bons e os maus. Há muitas ideias que sáo defendidas por bloggers que são más e que florescem porque não são colhidas pelos media tradicionais. (…)

(…) No caso particular dos blogs de conteúdo jornalístico mais vale fazer o seguinte: exigir que todas as leis existentes e todas as regras deontológicas sejam cumpridas sem desculpas; legislar sobre o seu enquadramento; (…) “

In baleia-branca.blogspot.com

sábado, 27 de setembro de 2008

É preciso ter calma

Depois de anos a fio de evangelização neoliberal, aconselhamos um ansiolítico para os indígenas mais nervosos, cheios de dúvidas e de dívidas. E como um mal nunca vem só; fique sabendo que cada paroquiano pagou em média 235,12 euros, em impostos municipais para oásis virtuais como o condomínio da Covilhã. Até já.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Contra o uso e abuso das praxes

Muitas vezes a praxe académica é justificada por quem a pratica por ser tradição, uma tradição tão nobre como a escravatura. Infelizmente, a UBI também não foge à regra. Na mente conspurcada desta corja ignorante pode-se fazer tudo em nome da tradição.
As torturas do passado, incluindo as da PIDE, durante o Estado Novo, são continuadas nos dias de hoje, dentro e fora da universidade. Não raras vezes, são vistos a altas horas da madrugada, pelas ruas da Covilhã, grupos de caloiros serem coagidos a práticas desumanas. (…)

Ano após ano, os caloiros da UBI continuam a ser humilhados e abusados pelos seus colegas mais velhos com ofensas, psicológicas e corporais, por vezes de inspiração fascista e nazi, fazendo crer que estas, estão de acordo com a integração saudável no meio académico. Torna-se necessário que cada um de nós cumpra o dever cívico de identificar e denunciar os abusos de modo a uma mais eficaz eliminação das praxes na UBI

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Que farei quando te penetro

Questionado numa universidade americana sobre o leitmotiv do livro Que Farei Quando Tudo Arde?, publicado em 2001, o escritor e psiquiatra António Lobo Antunes, afirmou que foi uma consulta com o filho de um travesti que lhe aguçou a curiosidade para o mainstream da transexualidade. Ficando a saber, então, que um cliente importante e conhecido na tuga pátria, “pedia para ser penetrado e representar um papel passivo na relação sexual”.

Perguntará o estimado leitor: que temos nós a ver com isso?
Nada.

A bicha pirilau dos caloiros da UBI

Todos os anos, de Setembro a Outubro, o rebanho de caloiros é obrigado a bramir cantilenas e slogans deixados de molho do ano anterior. É um ritual confrangedor de brados repetidos até à exaustão; uma virilidade promovida à condição de grunhido, nesse locus horribilis que é a praxe na UBI.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pessoas extremamente valiosas

De visita ao gremio da estrela, demos com alguns vídeos de qualidade duvidosa, e uns quantos textos de antologia, a irradiarem intelecto e elevação do recém nomeado vereador da cultura, o excelso, Paulo Rosa. Tudo publicado no blogue http://paulorosa.blog.com/

A promoção destas luminárias a cargos governativos da urbe, diz bem do estado calamitoso em que se encontra o condomínio covilhanense. Por outro lado, a nomeação desta “pessoa extremamente valiosa”, revela-nos que o sô pinto, afinal, não é completamente desprovido de humor.
Desta vez rimos sem dificuldade.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Teatro

A nova produção do teatro das beiras está em cena de 2 a 18 de Outubro no auditório das escadas da trapa. Uma peça que conta com a interpretação de Fernando Landeira, João Ventura, Luís Campião, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Teresa Baguinho e com encenação de Gil Salgueiro Nave e cenografia e figurinos de Luís Mouro.

Mobilidade

Aqui pelo condomínio da Covilhã não houve comemorações do dia sem carro; esta Câmara não vai em eco-tretas, ainda por cima chove quase sempre neste dia.
Andar a pé em pontes pedonais, ou de elevador, é uma óptima solução, e por isso, o sô pinto tem vindo a cuidar dos hábitos de mobilidade física e cognitiva dos basbaques, com vista à poupança nas emissões de CO2.
O condomínio carece destes tiros de fantasia para fazer sorrir os indígenas em tão grandiosa e desconcertante utilidade paisagística. São obras do regime, erigidas em torno duma monumentalidade patética, prontas a inaugurar na festança eleitoral de 2009.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

5 Estrelas nas favelas

A pouco mais de um ano do arraial eleitoral, a máquina de propaganda camarária, inventou um novo conceito 5 estrelas. É uma Covilhã que não existe. Ou melhor, só existe para eles.

Nós revelamos uma Covilhã 5 estrelas nas favelas, mais precisamente em São Martinho. Mas há mais. Muito mais estrelas numa favela perto de si.

domingo, 21 de setembro de 2008

Quando um vidrão incomoda tanta gente

Em 3 de Março de 2008, alertamos aqui para o deficiente posicionamento d’um vidrão, (colocado no eixo da via) na Rua Capitão João de Almeida, ali ao calvário.
A resposta foi lesta e pareceu-nos inteligente por parte das (AdC) Águas da Covilhã, que o removeu no dia seguinte. Contudo, e passados 6 meses, o vidrão ainda não regressou ao local. Seguramente as (AdC) estão a elaborar o estudo de impacte ambiental, coisas que levam sempre o seu tempo. Continuamos à espera. A luta pelo regresso do vidrão vai continuar.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quem é o candidato ?


Esta paródia do PS da Covilhã para encontrar um candidato à Câmara, trouxe-nos à lembrança uma notável e emocionada oratória do sô Pinto, há um ano atrás na Assembleia Municipal.

Então não é que o senhor presidente da autarquia, num discurso de grande proficiência, anunciou ao piedoso auditório, presente no vale de lágrimas e insultos que é aquela Assembleia, o nome de José Sócrates para uma Rua da cidade! Foi comovente. Foi sim senhor.
Com o olhar enternecido de tamanha emoção presidencial, e suprema dedicação melosa, os gentios deputados apanhavam os testículos caídos pelo piso térreo, enquanto assistiam à mais extraordinária prova de amor institucional do sô pinto ao Nosso-Primeiro. Faltou pouco, muito pouco pró elogio da boa governança.

Digam lá estimados leitores; aqui pra nós, que ninguém nos lê, se o PS tinha necessidade de levar tantas negas para arranjar um candidato.

Pagar e não bufar


Hoje deixamos a merecida vénia ao ministro da economia, Allpinho pela sua capacidade de persuadir as gasolineiras a baixarem o preço dos combustíveis. Foi mais uma arenga hilariante neste circo de bovinos, onde, dizem eles, nada é como pensamos. Tudo muito complicado para o cérebro tuga e prá cómica Autoridade da Concorrência.

No entanto, as contas são simples de fazer para qualquer tuga com um QI mediano:

Dez. 2007 - crude 90 dólares = gasolina 1,37 euros = gasóleo =1,20

Set. 2008 - crude 90 dólares =gasolina 1,45 euros = gasóleo = 1,38

É pagar e não bufar

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Continuação das piadas anteriores

“De acordo com fontes do PS,
o nome de Margarida Lino “é a
quarta escolha” da Comissão
Política para candidata socialista
à Câmara da Covilhã” in Diário XXI


Quem é Margarida Lino?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

politécnicos a caminho do fim

Desde há muito que a UBI é o maior centro universitário da Beira Interior, e o principal motor económico da Covilhã.
Também é certo que brevemente, a Universidade da Covilhã terá capacidade para aceitar todos os candidatos da região, o que coloca um problema sério aos politécnicos de Castelo Branco e da Guarda, que tem um elevado número de cursos com escassos alunos; pela simples razão de que a maioria dos indígenas não escolhe um curso superior no ensino politécnico se o puder fazer numa Universidade. A juntar a isto, existe já uma percentagem significativa de alunos do politécnico da Guarda e de Castelo Branco, que após o primeiro ano, ficam insatisfeitos com o curso e com a instituição, sendo que, a grande maioria dos que optam pelo politécnico, fazem-no exclusivamente por razões de proximidade geográfica da sua residência e para reduzirem despesas.
A mais valia das Universidade face ao ensino politécnico, é mais do que evidente, e reside na investigação produzida e na sua relação com o desenvolvimento das regiões. Como é sabido, os institutos politécnicos copiaram os cursos e os modelos de funcionamento das universidades, mas continuaram pouco vocacionados para produzir investigação.
Não lhes auguramos grande futuro.

Silêncio e mais do mesmo

A visita do sô Pinto às escolas, na abertura do novo ano escolar constituiu um gesto enternecedor, e não exige um córtex muito elaborado para atingir uma horda de basbaques, seduzidos pela lábia enganadora de tão grandioso figurino. Trata-se, sem dúvida, de mais uma espécie de peditório prá doutrina oficial da paróquia. Mas faz todo o sentido, se tivermos em conta que o Homem prepara já uma putativa recandidatura à Câmara da Covilhã. Sendo certo que mais quatro anos com este Senhor, equivale a dizer, que o mundo de ontem e de hoje, se pareça um bocado com o de Amanhã: Um mundo que deixa embevecida a canalha e qualquer bacorinho, numa cidade pensada e feita à imagem do sô pinto.
Basta olhar para os modelos de crescimento que vão espoliando o espaço público covilhanense com betão; desde o continuado desarranjo urbanistico nos Galinheiros da Anil, até à nova ponte da Carpinteira.
Olhe-se para a decadência sublime do centro histórico na sua pobreza e miséria humana, repare-se no desemprego e na maior perda de população das cidades da Beira Interior, ou na ausência de uma programação cultural diversificada e regular. Mas também convém não esquecer que, uma das grandes tragédias da vida política covilhanense, está intimamente ligada à oposição do PS, que nunca conseguiu cumprir o papel que lhe esteve destinado; quer isto dizer que foram 20 anos d’uma fantástica colecção de silêncios, num tal estado de morbidez, que as suas funções de vida parece ainda estarem suspensas. Juntemos-lhe ainda, algum colaboracionismo larvar com o patrono, e facilmente damos conta do seu eclipse total.
Não será por acaso, que o costumeiro candidato do PSD, atolado em décadas de arrogância política, seja o exemplo patológico desta igualmente patológica tragédia na polis covilhanenese.
Não se vislumbram, pois, melhorias significativas, no condomínio cinzentão, pejado de figurinhas rendidas aos desmandos do inefável Presidente. Cá estaremos de tempos a tempos para ver o que sobra dos latidos da piolhada

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O silêncio é de ouro


Soubemos num destes dias da existência de alguns deputados, representantes dos indígenas beirões lá pelo espaço monacal da assembleia. Formidável.
Exclua-se a retórica parda, e o ataque gratuito aos deputados da nação, e faça o estimado leitor um breve exercício de memória:
Alguma vez ouviu falar numa deputada Hortênsia, eleita pelo círculo eleitoral de Castelo Branco? Claro que não.
E sabe porquê caro eleitor?
Se não sabe, nós também não.
Os gentios do lado de cá do interior “ostracizado”, deviam ter orgulho nos seus calmos e silenciosos deputados, em lugar de pastarem por aí em permanente lamúria, vertendo lágrimas de crocodilo. São estes dignos representantes do condado, imbuídos do doméstico espírito de sacrifício e mutismo qb, que vão impedindo que o “distrito” descole da civilização. Pois é.
Há até quem diga que os senhores deputados caladinhos, dizem e fazem coisas maravilhosas. Quanto a si, caro eleitor, em vez de andar por aí a ver telenovelas, a ler a Tv Guia e a Bola. Em lugar de se chegar à frente com reparos e manifestações contra o governo, devia apoiar as silenciosas intervenções dos desamparados deputados do circulo; principalmente da senhora deputada Hortênsia, incansável paladina e devota sublime dos paroquianos d’entre Tejo e Estrela. Não fosse o seu esforçado empenho, e o “distrito” já tinha encerrado. Pois é.
E da sua parte, estimado eleitor, nem um único gesto de gratidão.

domingo, 7 de setembro de 2008

Uma frase inteligente e duas com piada relativa

1 - “ Pena que ainda não seja desta que os distritos (tal
como os conhecemos) não sejam extintos”. (O Interior)

Escola Internacional já não abre este ano
2 - Abertura estava prevista para este mês, mas segundo o Grupo GPS já não irá ocorrer. O atraso nas obras e as escassas inscrições terão estado na origem desta decisão.” (Noticias da Covilhã)

Piscina Praia na crista da onda
3 - “ A estrutura tem tido grande adesão. Inclusive de gente de longe, que vem ver a ondulação artificial. Essa é a principal atracção. Ao som de “olha a onda, olha a onda”, todos confluem para a água ” (Noticias da Covilhã)


sábado, 6 de setembro de 2008

A pátria do avesso

Já tínhamos visto pagodes a substituírem os castelos na bandeira pátria, mas desta vez foram longe demais e puseram-na de pernas pró ar. Uma falha protocolar ou o verdadeiro estado tuga?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Prosperidade

A CMC continua na sua vocação missionária, a convencer os paroquianos de que a Covilhã vive o seu grande momento de prosperidade. Contudo, os números são como o algodão, não enganam, e estão aí para desmentir a falácia.
Se lermos com atenção os dados publicados pelo INE, compreendidos entre 2003 e 2006, damos conta que a Covilhã perdeu em três anos, 717 nativos; a maior perda populacional das cidades do interior. Mas o pior é que a queda dos indígenas continuou a acentuar-se em 2oo7, com a agravante da cidade ter envelhecido. Ou seja, a taxa de natalidade teve uma queda significativa, ao ponto de, em 30 anos a Covilhã ter ficado com cerca de metade das crianças que tinha no início dos anos oitenta.
Também os dados disponíveis nas estatísticas do emprego não apresentam grandes alterações; a cidade neve tem, desde há uma década, o maior número de desempregados da região.
O apagamento lento da Covilhã no panorama regional é, e vai continuar a ser inexorável
Um dia destes, quando tiver lugar a festança eleitoral, os sinos da indignação vão com certeza tocar a rebate, e algumas criaturas inteligentes erguer-se-ão timidamente em defesa de nada. O último a sair que apague luz.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Toques de mágico

Como se não bastasse o panegírico delirante dos pasquins semanais em prol da Obra do Sô Pinto, demos por nós sem saber por onde se acoitam essas luminárias silenciosas da oposição covilhanense. Se calhar andam a tratar da vidinha e da precária subsistência. Devem ter mais o que fazer e, enfim, não têm tempo nem pachorra para estas merdas autárquicas. Ou então chegaram à conclusão que uma Câmara PSD é um mal necessário, e assim sendo, mais vale pastarem por aí, entretidos a vituperar o amiguismo do inner circle, enquanto distribuem Magalhães às criancinhas com chips da Intel. Quem sabe.
Depois estranham que a urbe covilhanense viva em sucessivos engodos, e em manobras de diversão mental, com o costumeiro Ilusionista a desconstruir o mundo dos paroquianos, e a manter viva a propagação de algumas ficções. Pois, pois. Já para não falarmos das ejaculações de Fantasia, feitas à medida para uma horda de basbaques, crentes nos tiques da Autoridade Suprema e na banha da cobra com chá e biscoitos. Nada a fazer?
Ora, toda a gente sabe, que só com uma gestão criteriosa e equilibrada de todos estes elementos fictícios é que se consegue criar uma imagem de grande impacte, sóbria elegância e, acima de tudo, tornar a oposição invisível e pífia; incapaz de advertir o suficiente para o mundo ilusório criado pelo Mágico de serviço, em estimáveis doses cavalares.
O arraial vai continuar em 2009.
Dá vontade de rir, mas com alguma dificuldade.

Grandes negócios

O estimado leitor já reparou com certeza, que não temos por hábito falar de futebol, mas hoje, curvamo-nos perante o magistral negócio do presidente do FCP. Para além de conseguir vender Quaresma por 18 milhões, ainda recebe em troca o eterno jurássico, rei do futebol.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Os ares sopram de feição

No estival tempo presente, cá pelas bandas do condomínio covilhanense, a militância consistente e prolongada parece ter murchado, e não se vislumbra provocação inteligente; os ares sopram de feição ao sô pinto, e dão azo ao génio do vazio que é o bem da espécie. (e já agora, dão-se alvíssaras a quem encontre por aí um sinal de vida do PS da Covilhã). Enquanto isso, prepara-se mais uma época festiva, em que o sô presidente irá buscar ao poder supremo do Verbo Prometer, a capacidade sempre renovada de transfigurar a paisagem decadente em gordos empregos prá canalha. A bonomia já era merecedora de foguetes, tão distinto e profícuo é o produto que oferece à populaça. Começamos a pensar que depois de tanto enfardar é capaz de dar flatulência. Mas prontos, aguardemos com serenidade o fim da silly season no condominio.