sexta-feira, 7 de agosto de 2009

“Máfia da cova e Carpinteira - Clandestinidades à moda da Covilhã"

“Há alguns dias, em conversa com um jovem lamentava o tom anónimo e clandestino de dois Blogs que escrevem sobre a Covilhã: Mafia da Cova e Carpinteira. Respondeu-me o meu interlocutor literalmente que há uma geração que não tem condições para assumir o que diz e sofrer as represálias equivalentes. E isso - o medo das represálias (leia-se o negócio preterido, o emprego recusado)- seriam motivos que justificariam a atitude clandestina e anónima dos fautores deste Blogues
(…)
Porém, por princípio, sou contra a escrita que não assume uma assinatura seja ela individual ou colectiva. Até pelos riscos que esse tipo de circunstância quando a matéria é a actualidade
(…)
E não posso deixar de me interrogar: que condições são estas que fazem com que a opinião e a crítica sejam sobretudo anónimas? Que condições são estas que alimentam o receio?(…)A dimensão do fenómeno, a quantidade de leitores e comentadores envolvidos neste fenómeno anónimo faz-nos pensar nas condições de democracia e de liberdade de imprensa na esfera pública covilhanense.”

(Excerto retirado do mafiadacova)

12 comentários:

Anónimo disse...

Doutas palavras!

leitor disse...

Li o artigo do joao Correia e leio estes dois blogs com regularidade...pouco me importa que sejam anónimos ou dêem a cara.
Mas já acho um pouco estranho que o professor diga, que no mafia da cova se escreve muito bem.

cumprimentos.

Anónimo disse...

São clandestinos e anónimos porque são cobardes. E a cobardia é como a mais velha profissão do mundo. Imemorial.
Atiram pedras e escondem-se. O resto é treta desculpatória.
Cobardes, nem mais, nem menos.
Ponto.

Anónimo disse...

ESTE DOUTO DOUTOR,É MESMO UM "AZADINHO"!

carpinteira disse...

Mais do que o anonimato, já o referi por várias vezes, interessa –me a importância qualitativa e de contra-poder do carpinteira na blogosfera da Covilhã.

Aqui, existe um espaço plural de debate e de liberdade, por vezes complexo e desordenado, outras vezes caótico, mas é aí que reside justamente o seu interesse; pela ausência de controle, e pela verdade e marginalidade, onde, no meu ponto de vista, o anonimato se torna praticamente irrelevante.

Covilhã, consciente disse...

Caro anónimo da 1:09,
Não me dispenso de voltar aqui comentar o texto de João Correia, que na generalidade apreciei.
Contudo entendo comentar desde já o teu comentário.
Da mais velha profissão do mundo, muito haveria a dizer. Dizer até que o teu lapso se deve á injustiça de quereres branquear a verdadeira e genuína primeira profissão do mundo, vá-se lá saber porquê?
Mas sobretudo espanta-me que insistentemente, aqui venhas proferir comentários e quantas vezes desagradáveis, sobre quem, repara, te dá voz!?
É ainda mais interessante que o teu desespero, angustia e acusação inquisitória dos anónimos, seja ela própria anónima.
Em que ficamos? Será um reparo ao espelho? Ou apenas gostarias de ficar só a atirar pedras? Ou apenas vergonha de quem defendes?
Pergunta o João: “que condições são estas que alimentam o receio?”

Anónimo disse...

Pérolas para porcos.A Covilhã não tem massa critica.Ponto.

Anónimo disse...

Acho uma piada dos diabos a estes "Socialistas" Socráticos. A articularem sobre liberdades de expressão... Será a memória tão curta que já não se lembram do caso Charrua/DREN e outros que tais? Nem têm presente a acção da Entidade Reguladora para a Comunicação Social?

Anónimo disse...

Pois, mas já te deves ter esquecido do caso chicken charles

Anónimo disse...

Grande responsavel pela divulgação da blogosfera local.

António Garra disse...

Conheci o João Correia ainda de muito jovem enquanto ele era militante da JCP. Sempre teve alguns problemas de linguagem e mesmo de escrita no que toca à apreciação de trabalho alheio, por cultivar em demasia o EU.
Ao João diria tão somente. Quando pensares no colectivo poderás analisar os trabalhos dos outros com imparcialidade.
Enquanto isso ......

cornada na pintura disse...

olhem que as coisas são ainda mais grave do que voçês pensam... na covilhã, as pessoas são "queimadas" e postas de parte sempre que têm uma atitude livre e consciente com o seu entendimento.
Para terem uma ideia,somos descriminados até por simples comentários em livros de saudações de museus...
Depois quando vamos pedir trabalho, a primeira coisa que nos dizem: Ai tu é que és o tal. O que querias dizer com o que escreves-te em tal sitio assim assim.
È a minha experiencia, de uma atitude livre na Covilhã