sexta-feira, 30 de maio de 2008

Castigo e classes sociais

A propósito do Dia Mundial da Criança, lemos por aí uns estudos a granel que nos apresentam a violência familiar, apenas em bairros periféricos, guetos sociais e em famílias problemáticas. Como se este tipo de violência fosse património exclusivo dos pobres da Covilhã ou d’outro sitio qualquer do mundo. Ora, na verdade, não é necessário ser especialista em estudos de natureza social e estatística, para se identificarem casos de violência familiar em ambientes supostamente estruturados, mesmo na designada classe média alta.
A disciplina através da violência, tem sido, e parece continuar a ser, a forma de resolver situações de desobediência do elo mais fraco da estrutura familiar, (mulheres e crianças), e acontece em todos os estratos sociais, tanto no “gueto” da Alampada, como na “classista” urbanização Belo Zêzere. Do grande número de pais, que recorrem ao castigo corporal e aos maus tratos físicos, por certo fazem parte, pessoas ricas e pessoas pobres.
Por outro lado, a violência familiar, só agora começou a ser reconhecida como um problema social, que ainda está longe do fim. Múltiplas razões podiam ser enumeradas aqui. Contudo, estamos em crer que ela vai resistir pela necessidade de assegurar e reforçar as relações de poder historicamente desiguais entre os membros da família, quer seja do homem sobre a mulher ou dos pais sobre os filhos. Sejam eles operários, técnicos superiores, professores ou empresários; todos sem excepção vão continuar a reproduzir uma atitude patológica e geracional. Sendo certo que o castigo tem ao longo dos tempos, resultado duma certa tolerância cultural: a sociedade acostumou-se à punição física, como procedimento educativo, dentro de uma estrutura de poder patriarcal e autoritária que não escolheu esta, ou aquela classe social para se instalar.

Nó na garganta

Imagem surripiada ao corta-fitas

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Haverá peixe

Para que não fossemos apanhados de surpresa, mergulhámos no Zêzere, ali junto à ponte pedrinha, e neste momento, estamos em condições de assegurar que haverá peixe no próximo fim-de-semana.

Petrofilia

(Imagem sacada daqui)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Queixinhas continuam a cair em saco roto

É mais uma desfeita pró sô pinto. Já é a terceira vez que a Justiça não dá razão às costumeiras queixinhas por difamação da ofendida maioria PSD na Câmara da Covilhã. Desta vez o termo em apreciação dizia respeito à negociata com a venda de 49 por cento da Águas da Covilhã. Não há pachorra.
Conviver com a democracia é uma tarefa cada vez mais árdua pró sô pinto e quejandos, que continuam a fugir da inteligência como a gordura do Fairy.

Subidas

Enquanto o anti ciclone dos Açores continua em desatino, as petrolíferas não dão tréguas nos aumentos alarves do combustível, apesar do preço do barril de petróleo Brent ter registado ontem uma diminuição.
Hoje fizemos uma visita ao site maisgasolina; deixamos-lhe os preços do combustível nos postos de abastecimento da Covilhã. Ora veja aqui

terça-feira, 27 de maio de 2008

ProKtu também pra ti


Numa urbe carente da coisa cultural, vale a pena dar uma olhadela por esta iniciativa da AAUBI, O ProKtu – Montra Artística da Beira Interior que arranca já no próximo dia 31 de Maio com espectáculos, desfiles e um vasto leque de eventos.

O Capuchinho Vermelho em dialecto chunga

Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola! Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka
do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata... - Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha "quem é e o camano" e ele "ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na nana...". A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos...
O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!
E prontes, já tá...

(o Autor do texto não quis revelar o seu nome para evitar retaliações)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Um museu do Phalo para a Covilhã

Estas são algumas peças do Museu do Pénis, grande parte delas doadas. Um tributo ao órgão sexual masculino, como é óbvio; exibidos certamente, perante alguns olhares gulosos.
A julgar pelos modelos na imagem, eles existem de todos os tamanhos e feitios. Alguns até podem ter pontas negras e exalar fumo, o que é bom, tendo em conta a inveja e o multiculturalismo.
Parece-nos uma ideia interessante, que devia ser seguida pela Câmara da Covilhã, no seu intento de criar uma rede museológica no burgo.
Nós dispomo-nos a doar os nossos, logo que cessem funções. É claro.


Rebentar as águas com providências cautelares

Estamos aqui hoje para dizer aos caros escrivães do condomínio da Covilhã, o quanto compreendemos o que lhes vai pela alma; como devem sentir-se sufocados, pelo desassombro dessa escória materialista, e ainda por cima dialéctica, atafulhada em providências cautelares. Logo agora, que a canalha anda entretida nas monumentais empreitadas, que vão depauperando o erário indígena e desviando meios necessários para investimentos estruturais. Pois pois.
Mas não desanimem, há sempre uma luz bem lá no fundo, que a transparência da auguinha há-de apagar na derradeira paródia. Enquanto isso, o basbaque pagante que vá aguentando o pagode. Por certo, virá um dia à superfície, a espuma desse liquido abjecto onde os peixes fodem.
Por agora, caros escrivães, está na hora de proceder ao extermínio dos gentios da esquerda marxista, leninista, trotskista, bolchevique e caviar, convencidos que a água ainda é um bem público. Se fosse connosco, fechávamos esta gentalha comunista no pavilhão da ANIL, e inundávamos-lhes as narinas com gás mostarda.
Tão certo como a piscina praia abrir neste verão.

sábado, 24 de maio de 2008

Por fim, a condenação

Finalmente um tribunal condena membros d’uma comissão de praxes. Aconteceu em Santarém com sete indivíduos pertencentes à Escola Superior Agrária.
Pois que sirva de exemplo aos energúmenos que todos anos na Universidade da Covilhã, enveredam por tais ritos pré-históricos e práticas fascizantes.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Nós gostamos de lampiões

No dia do Corpo de Deus passeámos pelas ruelas da urbe. Por becos e escadarias reencontrámos marcas indeléveis, que se distinguem na paisagem urbana da Covilhã; fisionomias particulares que se mantém e iluminam a memória cristalizada no espaço e no tempo.







quarta-feira, 21 de maio de 2008

Maio de 68 já lá vai

A história não se repetiu neste Maio chuvoso que agora finda. Se calhar já não vai haver tempo para se fazer outra revolução. É pena. Nós por aqui, apenas reclamamos um ou outro direito constitucional, marco fundamental de um suposto Estado de Direito.

Ps: Escrevemos este post na hora de jantar e ainda não houve aumentos dos combustíveis. Mistérios que o Império tece!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Geração Y

Finalmente entendemos porquê

Regionalizar por aí

O governo continua a atirar-nos com postas de pescada a toda a hora. Desta feita arranjaram mais uma forma encapotada de regionalizar a granel sem qualquer racionalidade geográfica. Como se não bastasse o jugo ancestral da pérfida capital de “distrito”, agora querem impingir-nos Coimbra como centro político e administrativo. Começa a haver algo de cómico e patético, senão mesmo trágico na presente organização pátria:
Para já aconteceu com a Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE) com sede na Covilhã, que foi extinta, mas ao mesmo tempo não foi. Ou seja, vai continuar a valorizar o turismo e o aproveitamento sustentado dos recursos turísticos da respectiva área, sendo que agora, passa a existir uma Área Regional, coincidente com as Nomenclaturas das Unidades Territoriais (NUTS II) centralizada em Coimbra. Como?
Pois é. Ainda não conseguimos descortinar a substância de tão inócuo pensamento administrativo, abrilhantado pelas luminárias da governança. Dizem que o pior estará para vir.
Mas por favor, não nos tomem por idiotas. Haja, pelo menos, algum decoro.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Boicote nacional às gasolineiras

Nós também acreditamos que o poder pode regressar às mãos do povo. Bute lá boicotar as gasolineiras: http://o-povo-vai-nu.blogspot.com

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Pobreza extrema na Covilhã

No meio do casario devoluto do centro histórico da Covilhã, conhecemos Susana, uma jovem desempregada de longa duração, a estender lamentos enquanto prendia roupa numa corda à porta de casa. Não quis revelar o seu verdadeiro nome por vergonha. Um caso, entre outros, de vitimas que vivem no limiar da pobreza, com os danos amortizados num subsidio de reinserção social que mal dá para alimentar a prole. Susana faz parte daquele número de portugueses vitimas da subida de preços dos bens essenciais, que se consomem diariamente, e por isso, necessitam de ajuda para sobreviver.
Esta mulher foi, provavelmente, excluída pelo paradigma das novas tecnologias, ou se calhar pela contenção orçamental, pelo neo liberalismo, ou seja lá pelo que for; o certo é que precisa de ajuda como tantas outras, em iguais circunstâncias.
Quem pode ficar indiferente, quando o olhar cabisbaixo desta mulher mergulhou na desesperança, e num futuro adiado.

sábado, 17 de maio de 2008

Da relevância do fumo

Hoje não vamos meter-nos por despautérios brejeiros. O tempo é de crise e também aqui, chegou a hora de poupar no desconchavo. Destacamos apenas dois factos relevantes na pátria tuga com alguns dias de atraso: o aparecimento de Manuela Moura Guedes no telejornal da TVI, e a fumarada que o senhor engenheiro provocou a bordo de um avião fretado. Formidável. São noticias de merda e de uma relevância ridícula, que mostram bem a excelente vocação da imprensa portuguesa para a bufaria e para a banalidade; uma treta de jornalistas cretinos levados nesta pimbalhada do folclore tuga.
É impressionante como no caso da visita do senhor engenheiro à Venezuela, apenas retivessem a história do cigarro e a triste viagem de helicóptero, onde empresários e jornalistas viajaram apertadinhos. Coitaditos.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Vão de carrinho

A Rampa Internacional Serra da Estrela tornou-se no costumeiro evento durante o mes de Maio. Muitos cromos continuam a ver nos popós o prolongamento do coiso. É um espectáculo.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Não somos homofóbicos



O homem nasceu aqui

É antiga e tem barbas, a polémica acerca do verdadeiro lugar onde Viriato e o seu séquito assentaram arraiais. Há até quem chame terras de Viriato à região de Viseu, e reclame ali a sua origem sem um único documento ou vestígio, que o possam comprovar; um completo disparate.
O mais provável é que este guerreiro neolítico tenha nascido e vivido na região da Serra da Estrela, mais precisamente na Covilhã, conforme atestam os apontamentos históricos, de Alexandre Herculano contidos na sua História de Portugal, 1853, e também no livro Do foral à Covilhã do século XII:

“Tendo em consideração as características culturais dos lusitanos, podemos encontrar vestígios concludentes por toda a encosta oriental da Serra da Estrela, nomeadamente no antigo castro da Covilhã. Teria sido esta cidade o grande “solar Lusitano”, não fora a influência devastadora da natureza e das gentes (...)
Quanto a vestígios encontrados podemos referir machados neolíticos, materiais diversos de metal, estruturas de castros, quase em todo o concelho da Covilhã, além de cerâmica, restos de fornos, moldes, escórias de fundições e ainda aras e cipos funerários (...)
Por estas paragens se dedicaram à pastorícia, à agricultura à metalúrgica e à guerra, formando um agregado social em que os mais velhos constituíam uma espécie de senado em cada tribo.”

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Peregrinar para emagrecer

Nós, tal qual sua eminência o Cardeal Saraiva Martins, também não temos tantas certezas quanto as ideologias materialistas e ateias. Não temos não Senhor. Tampouco teremos verdades absolutas para a perda de peso. Por isso, não vamos desfiar por aqui novamente, os suplementos do género Depuralina, Herbalife e quejandos.
Sabemos no entanto, que 10 por cento das mulheres, sentem-se discriminadas devido à sua massa adiposa. Isso preocupa-nos. De maneira que, elaborámos um plano baseado na experiência; uma espécie de solução milagrosa que pode fazer desaparecer esses pneus abdominais em três meses, basta seguir à risca o nosso conselho.
É simples: faça três peregrinações a Fátima, de Maio a Julho, de preferência com acompanhamento masculino; dê três quecas por cada noite de repouso, sempre em posição cúbito dorsal, de modo a expelir o flato acumulado. Esqueça o missionário e o sexo oral. Depois tenha fé, muita fé.
O resultado pode ser comprovado nas imagens em baixo:
Antes Depois

Nós também não acreditávamos em milagres, mas que os há, há.
Tão certo, como existir um planeta habitado por seres que não cometeram o pecado original.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Os pintores grunhos

Esta é uma das paredes do edifício Tinturaria na Covilhã, conspurcada por imbecis que confundem a merda dos grafitis com arte. Não gostamos de manifestações grunhas, cujo fim é contaminar com estrume o espaço público.
Ainda por cima esta pseudo cultura tem anexa uma geração néscia que não sabe ler nem escrever, com um desejo de afirmação pela negativa e pela violência, bem reflectida na incultura destes pintores marginais.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

"Não são muito ricos, mas também não se governam mal"

O jornalista do Público, José António Cerejo, com base na declaração de rendimentos de alguns autarcas, chegou à conclusão que "não são muito ricos, mas também não se governam mal."

No elenco aparecem alguns da Beira Interior, ora veja a lista aqui

Uma licenciatura em quê?

É certo que a guitarra portuguesa é um instrumento musical carregado de simbolismo com um timbre inconfundível, reconhecido por qualquer tuga logo aos primeiros acordes. Mercê da sua longa união com o fado e a saudade tornou-se no "modo de ser" português para nosso descontentamento.
Tudo bem, mas daí a converter-se numa licenciatura, não lembrava a ninguém, ou melhor, só lembrava ao politécnico de Castelo Branco.
Agora já só falta abrirem uma licenciatura em Adufes e Bombos de preferência de Lavacolhos, que são os mais genuínos.
Quem tem um secretário de estado Valter tem tudo… É um fartote.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

No Ferro fez-se luz com vapor de sódio

Conhecedores profundos em matéria luminosa, podíamos elaborar aqui, um aprimorado estudo sobre as vantagens competitivas do vapor de sódio, mas não vamos fazê-lo agora, porque não temos tempo.
Passemos ao que interessa:
O sô doutor enfermeiro Tourais, presidente da junta do Ferro, teve uma ideia luminosa, que por si só, já é uma novidade, e deixa qualquer um a lacrimejar. Só uma imaginação sem freio levaria o ecológico enfermeiro a substituir as velhas lâmpadas de mercúrio por outras de vapor de sódio, permitindo assim, mais 55 por cento de potência de iluminação e menos poluição: uma obra edificante que alumia o indígena na contemplação reflexiva das alampadas.
O mais curioso é que ainda ninguém se tinha lembrado disto, num concelho que tem andado praticamente às escuras.
Bute lá abrir o tasco prás bejecas e bifanas e comemorar o feito.

Fiat lux sô presidente doutor enfermeiro.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Há apoios fantásticos

Manuela Ferreira Leite, é de todos os putativos candidatos do PSD, a única que defendeu o encerramento de maternidades na Beira Interior proposto pelo Governo PS em 2006. Mas isso agora não interessa.
Mesmo não tendo ideias geniais, a senhora pode ser uma digna solução para remendar um PSD feito em cacos e reagrupar o enxame.
Mas tem um problema: é a candidata apoiada pelo sô pinto. Arrisca-se, portanto, a perder o congresso, como perderam todos os outros que o sô pinto apoiou: ganda mona

É preciso ter tomates




Com a crise dos cereais o melhor mesmo é tê-los no sítio. Nunca se sabe o que por aí vem.
Vamos já aconchegá-los.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Purgas semanais

Há quem diga que uma urbe sem a reflexão e participação política dos seus cidadãos tem a liberdade ameaçada. É capaz de ser verdade, ou quiçá exagerado.
Aqui para nós que ninguém nos ouve, o que nos merece maior reparo no condomínio, é esta espécie de jornalismo fossilizado, que mais não tem feito que levar o sô Pinto ao colo. É fantástico como conseguem vislumbrar na câmara da Covilhã, um oásis de visão autárquica e administrativa de fazer inveja à restante fauna municipalis.
Chega a ser comovente o tom laudatório e bajulador dos cronistas em prol do receituário da edilidade. Semana após semana, os pasquins regionais, na voz do paladino Romão do JF, ou d’um qualquer beato do NC, cuidam admiráveis prosas e autorizadas apreciações sobre a obra feita e as promessas a granel do Sô pinto; são páginas prenhes de exercícios disparatados e banalidades reproduzidas como um vírus, cuja natureza tóxica lá vai contaminando os basbaques em cantigas de embalar. Tudo a bem do condomínio do sô pinto.
Esquecem, no entanto, as promessas das obras estruturantes para o concelho, como sejam a circular à Covilhã, as barragens ou centro de artes, prometidos há uma década. Sobre isso não vale a pena, escrever? Já passaram muitos anos. Pois claro.
No fundo, no fundo, estas croniquetas reflectem a grande admiração dos escribas pelas coisas insignificantes, ao transformarem aquilo que deveriam ser noticias objectivas em textos de propaganda. Não se sabe bem por que o fazem, ou a troco do quê, mas o encómio tem paradeiro certo e dá um jeitão em momentos de crise do ego presidencial.
Ó se dá.

terça-feira, 6 de maio de 2008

O coco do nosso contentamento

Por vezes sentimos necessidade de adoptar o livre arbítrio e o non sense como guias espirituais: são eles, que tem vindo a orientar a escolha temática dos nossos textos, quando entramos em ruptura criativa. Aqueles que nos lêem com atenção, sabem que nunca dispensamos a javardice. Por isso, apreciamos sem reservas esta espécie de coco sumarento, rico em vitamina C. Maibom!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Na favela nada de novo

Já o tínhamos dito e voltamos a afirmar: passados estes anos de gestão na favela de S. Martinho na Covilhã, ficamos embasbacados por tão profícua empresa em prol dos paroquianos. Sim senhor.
E mais uma vez, vimos manifestar a nossa profunda admiração pela governança, do sô doutor Tomás, que aliás, a Excª. tem conduzido com um desempenho imaculado, prenhe de sabedoria; numa favela da Covilhã, que há 10 anos caminhava para a decadência, por entre ruas e casas a cair de tédio, e que hoje, fruto de toda uma máquina de evangelização e doutrinação urbana aproximou-se a passos largos da Quinta do Covelo.
Que dizer também da deliciosa manifestação, e do eloquente paroquialismo, com que todos os anos o sô doutor Tomás brinda os indígenas na festa do padroeiro. É bonito ver a banda percorrer as ruas da paróquia pra deleite das almas. O cântico pimba naquela tarde do Santo fica sempre bem como gesto evangelizador, mas aquilo que mais nos enternece, é o envio dos postais de aniversário: abrir a caixa do correio no dia em que fazemos anos e ver uma carta do sô doutor, é de deixar o condómino e a condómina num lençol de lágrimas. É lindo sim senhor.
São gestos d’uma grandiosa urbanidade, mesmo sabendo que tudo o resto que o sô doutor tem feito em prol do condomínio resume-se a ZERO. E já não é pouco. Mas prontos, fica o registo subtil do seu mutismo.
E aqui pra nós, sô doutor, que ninguém nos lê, deixe vociferar a fauna que anda por aí roidinha de inveja da sua favela. Eles-não-sabem-nem-sonham o que é governar uma junta de bois a pão-de-ló, quanto mais uma verdadeira favela de paisanos basbaques. Uma vidinha de trabalhos é o que é !
E ainda lhe dizemos mais; esses cães de fila, que nunca tiveram mérito ou competência para o exercício de funções políticas no condomínio, cedo se tornam clones patéticos da vaidade do patrono.
Deixe-os ladrar, sô doutor. Deixe-os ladrar.

Pelo andar da carruagem, o sô doutor, ainda vai chegar longe na polis paroquiana. Mas essa é outra estória, não é sô doutor ?

sábado, 3 de maio de 2008

Ao mesmo nível

Está uma canseira vir aqui todos os santos dias postar banalidades. De maneira que, à falta de melhor motivo, observamos a tentativa de nivelamento de Sarkozy para ficar à mesma altura de Carla Bruni.



sexta-feira, 2 de maio de 2008

Queixinhas

Os últimos tempos do condomínio têm sido férteis em queixumes do fauno autárquico. O sô pinto tem recorrido com frequência ao lamento, não pelo exercício saudável do direito da queixa como forma de participação política, mas antes, pela necessidade absoluta, de exercer a coerção à liberdade dos indivíduos, bem ao estilo de: quem se mete com esta Câmara, leva.
Não é novidade dizer que o sô pinto sempre conviveu mal com o contraditório e com a sátira; de tal forma, passou a utilizar a queixa como instrumento de defesa da honra ofendida: uma infeliz instrumentalização demagógica de quem não tem arcaboiço para aceitar a luta politica como regra democrática. Os tiques dos “queixinhas” transformaram-se numa espécie de mania, que tem por fim exclusivo, instalar um clima de medo, através do exercício do poder autoritário e arrogante sobre os indígenas.
Sorte para os visados, não existir o Tribunal do Santo Ofício, senão há muito tinham sido carbonizados no pelourinho In nomine dei.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º de Maio sempre

Os tempos parecem outros. Mas os cabrões dos foguetes continuam a acordar-nos às 8 da matina.
Disfrutemos pois este 1º de Maio, enquanto as luminárias deste país não nos põe a trabalhar neste dia.