domingo, 31 de janeiro de 2010

Um ano depois...


Frota estacionada hoje, 31 de Janeiro

Quase um ano depois do prometido, dizem-nos que os novos autocarros já estão a circular pelo condominio. Os utentes ficam eternamente gratos à administração, pela rapidez e eficiência do serviço prestado.

A passerelle tipo Auschwitz

A foto é retirada do São Paulo Fashion Week, que decorreu este mês, e exibe a constituição de um arquétipo estético com base na magreza extrema.
Sem a pretensão de aprofundar o argumentário antropológico, diria que estas mulheres escanzeladas, contrariam o ideal clássico de perfeição física, expresso na ideia de uma mente sã num corpo são. Pelo contrário, revelam uma espécie de corpos artificiais moldados sobre criaturas humanas. Mas isto sou eu a dizer. O mundo da moda, onde a presença de lobby gay é avassaladora, continua a promover e a difundir imagens de corpos ao estilo de Auschwitz. O pior é que estes festins são um veiculo privilegiado da decrepitude física como estereotipo para milhões de adolescentes; pois são aqui seleccionados os modelos, escolhidos os tipos e, portanto, é um ideal do peso da mulher em estado andrógino que sobe à passerelle. A indumentária que se converteu num cenário privilegiado das transformações produzidas ao longo de várias épocas, tem vindo a cobrir estes cabides ambulantes, em representação duma coisa a que chamaram o canone de beleza. É o poder da imagem, a idiotice da moda, mas acima de tudo, o drama de inúmeras mulheres com transtorno psicológico e a percepção distorcida, que acabam por encontrar a morte ou o desequilíbrio mental num processo irreversível.
Mas esta, é também a prova de que Darwin se enganou - não existe evolução das espécies - os idiotas e as bestas continuam todos por aí.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Duplicar é que está a dar

Se há um exemplo claro de desperdício de recursos públicos no condomínio, é este investimento de 1 milhão e 800 mil euros, no complexo da ADE, cujo financiamento nem sequer está assegurado.
foto de cosmos 2k4
Para quê, então, mais um complexo desportivo na Covilhã, se o que existe, não esgotou as suas capacidades e chega/sobeja para todas as actividades desportivas que se praticam na Covilhã? Ou melhor, valerá o pena, mais um investimento perdulário para gáudio de meia dúzia de tontos ?

Parece que está no sangue desta gente, a duplicação do disparate e a construção de inutilidades, para depois contemplarem com nostalgia palonça.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Quem quer acabar com a historia da Covilhã ?

Numa leitura fugaz pelos pasquins regionais, deparo-me com a insólita noticia, que a ponte metálica do Corges com mais de um século de existência vai ser demolida.
Li a segunda vez para confirmar o devaneio, não me tivesse escapado alguma tirada dos foliões. Mas era mesmo assim: com a mesma displicência com que se noticia a vinda do Quim Barreiros no Carnaval, a centenária ponte ferroviária do Corges estava ali plasmada em noticia pelas piores razoes. Como se não fosse já suficiente, o património que jaz em ruína e em incrédulo esquecimento, agora vão também aniquilar parte da historia da cidade.

ponte dos oito arcos

Relembro um breve excerto, a propósito da história desta linha escrita por pinto pires:
(...)
Para que a linha passasse pela Covilhã foi necessário construir cinco grandes pontes: a ponte sobre o rio Zêzere em Alcaria, a ponte do Anaquim (nas Poldras), o viaduto dos oito arcos em pedra, a ponte do Corge e a ponte da quinta do rio.
(...) Nesta obra, durante os meses de Junho, Julho e Agosto de 1891, trabalhavam na construção da linha, dia e noite, 4.000 operários, um grande número, eram mulheres (...)

Variações sobre o mesmo tema...

Ou como o mesmo assunto é intitulado de forma tão díspare pelos três pasquins regionais:

Noticias da Covilhã: UBI já formou 159 médicos. Destes, 36 ficaram no Interior.

O Interior: Apenas oito novos médicos formados na UBI em internato comum na região


Jornal do Fundão: UBI formou mais 59 novos médicos 1o por cento ficam na região

Outras linhas

A REFER resolveu, 50 ou 60 anos depois, arrancar com as obras de beneficiação e modernização até à Guarda, que só deverão ficar prontas, na melhor das hipóteses, lá pró final do segundo semestre de 2012-13-14

Sem pretender alongar-me em considerações temporais, convém antes de mais ter em conta, que a construção desta linha, assumiu uma preponderância específica, num determinado tempo da sua história. Para além do transporte de mercadorias e de pessoas, pretendia também, acelerar o progresso do interior do país, através das comunicações para a Europa, designio que nunca chegou a cumprir pelas mais variadas razões. Hoje, confesso alguma perplexidade e não consigo entender como é que uma linha, onde circulava uma automotora vazia, de quando em vez, pode vir a ser um pilar estruturante para a região; ainda por cima, é mais que sabido que a generalidade dos indigenas não anda de comboio fora do eixo Lisboa/Porto ou nos suburbanos. Sendo que, apesar dos melhoramentos operados nesta ligação ferroviária, qualquer serviço de autocarro Covilhã/Guarda é mais rápido, tem melhores horários e o preço parece-me até mais baixo.

Digo eu que sou um néscio em creolina.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Lutador. Por esta não esperava...menos 80 milhões?!

Os parodiantes da Estrela II

Parece um post repetido, mas não é.

Primeiro foi o sô Patrão a garantir que o projecto de arquitectura e de especialidades tinha sido entregue na Câmara da Covilhã que o estava a analisar há bué.
Depois, o sô pinto, dizia que nenhum projecto tinha dado entrada nos serviços do município…
Agora, passada uma semana de dislates, o projecto para a recuperação do antigo sanatório dos ferroviários foi aprovado.
Enfim, tudo está mal, quando acaba bem.

Brincar aos aviões e a ética comportamental

Se existe um evento inútil, que não traz nada de novo à Covilhã, é este exercício “Nato Real Thaw 2010” da Força Aérea. Uma região a sucumbir de tédio vai ser uma vez mais avassalada por ruídos ultra sónicos dos F 16, por conta do erário indigena. Este sim, um verdadeiro desperdício dos dinheiros públicos em altura de crise.

Como se isso não bastasse, em 2008, alguns voos rasantes destes aviões na região de Penamacor, abriram brechas em casas rurais e dizimaram algumas criações de coelhos; animais com práticas de fornicação compulsiva, que pereceram de enfarte em plena cópula. Seguramente, a FA pagou os estragos. Mas haverá, porventura, dinheiro que pague a interrupção involuntária do coito a que os coelhos foram submetidos? Estes cromos aviadores, também deviam ser obrigados a ter formação sobre ética comportamental.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Holmes

Não há muito para dizer sobre esta espécie de sucedâneo do clássico de Conan Doyle, com o qual apenas partilha o título e os personagens. Sendo que, o filme também podia chamar-se: Sherlock Holmes sabe mais de artes marciais do que Bruce Lee.
Para quem conhece o duo de “heróis” londrinos torna-se inevitável traçar similitudes com as narrativas contadas nos livros.
Quanto ao filme, trata-se de uma historieta entediante com um guião horroroso a que se junta um rol de pancadaria, desde o princípio ao fim; bem ao jeito de qualquer cena gratuita de Van Damme. Não deixa ao espectador qualquer margem, que lhe permita estabelecer uma conexão, por mínima que seja, com o verdadeiro Sherlock Holmes de Conan Doyle. Mas, mesmo dando esta parte de barato, o que resta do filme são algumas pinceladas de humor, que resultam patéticas, chegando a fazer de Holmes um personagem detestável, que em vez de deduzir passou a processar. Digamos que, no meio da treta, salva-se a cenografia e recriação da Londres vitoriana, espectacularmente reconstruída. A partir daqui, sobra o encadeamento de numerosas cenas de acção, rodadas na linha habitual do realizador Guy Ritchie: câmaras lentas, montagens rápidas e outros efeitos estéticos do videoclip, que por vezes, contém algum dinamismo, e por outras, cortam completamente o ritmo do filme. Os diálogos intervalados entre Holmes e Watson acrescentam uma intriga que se parece com tudo menos com as habituais trocas de expressões entre os dois heróis de Conan Doyle com um desenvolvimento minimal repetitivo; um final grotesco, absurdo e precipitado. A propósito, nem por uma única vez, surge a mais que obrigatória frase: elementar meu caro watson. Em suma, a este Sherlock Holmes, falta-lhe alma e quase tudo.

CMC, turismo e junta de freguesia ignoram a ribeira do Paúl

"Boa tarde
Em primeiro lugar pretendo pedir desculpa pela ousadia do pedido e que deixa bem explícito que esta solicitação não tem qualquer tipo de cariz político ou afim e apenas a oportunidade única de promover a Vila do Paul, a Ribeira a zona sul do concelho e por ultimo a Serra da Estrela.

Em http://vila-do-paul.blogspot.com/search/label/Ribeira%20do%20Paul podem seguir a cronologia dos acontecimentos desde o inicio.
Uma vez que ate ao momento a Câmara Municipal (nem no site oficial) nem a região de turismo ou qualquer entidade deste âmbito ou mesmo a Junta de Freguesia teve qualquer intervenção no intuito de promover o invento, solicitava a vossa ajuda no sentido de publicitar e possível promover este acontecimento.
O logo que criei segue em anexo, pois o selo oficial apesar de solicitado a Junta ainda não teve a amabilidade de o disponibilizar.
Antecipadamente grato pela vossa atenção.
Saudações Paulenses

PTT"

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Assaltado três vezes num ano?!

Não se trata de uma ourivesaria, um supermercado ou de uma caixa multibanco. Não senhor. Trata-se de um tribunal, o da Covilhã, assaltado três vezes no espaço de um ano, embora a reportagem da RTP diga que foram apenas duas.
Este deve ser um caso único na tuga pátria e se calhar no mundo. Mas vá lá, à terceira foi de vez, o ministério da justiça resolveu instalar sistemas de alarme e segurança.
Continuamos rir com a mesma dificuldade de sempre.

Zéthoven na casa da música

Por entre as 4 escolas de musica da Covilhã, o projecto musical Zéthoven é, sem sombra de dúvida, o mais prestigiado a nível nacional.
Na próxima quinta-feira vão subir ao palco da Casa da Música, no Porto.

Um projecto de que fazem parte oitenta crianças do interior do país, marginalizadas pelo poder local na Covilhã.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Deambulações d'um amanuense

Numa altura em que o Psd pasta pelo vazio de ideias, a caminho do suicídio colectivo como bem referiu o dr Balsemão, o sô pinto, mito fugaz, que tem entretido a basbacagem ignara do condomínio com as facturas da fantasia; salta agora para o terreiro, qual representante dos domínios feudais em fim de validade, para espreitar uma piedosa estratégia de abalada. Estranha pulsão afectiva, esta, do amanuense da cidade neve, que até há bem pouco tempo, substituiu o nome do PSD por partido da Covilhã.

Por que será então, que o sô Administrador, recostado no limbo da politica periférica e irrelevante, cumpre este pio propósito de se mexer na sombra, demonstrando inusitadas preocupações com os desígnios da organização? Por outras palavras: o que levará este Homem a perorar, subitamente, em prol da união familiar da canalha do laranjal?
Assim à primeira vista, a inanidade intelectual do estratega, parece resvalar pela marcação do território na tentativa, quiçá, de gerar influências, protagonismo, mas principalmente ganhar a visibilidade que nunca teve dentro do partido. Ou então - hipótese mais provável - trazer o "conceito" de Haiti para dentro do PSD. Se outras razões existirem, o futuro próximo, vai encarregar-se de as trazer ao de cima como o azeite. Há quem vislumbre neste episódio um certo oportunismo, eu prefiro acreditar somente no sentido de oportunidade e preocupação, de quem tem da família social democrata uma noção idílica, judaico-cristã.
Uma coisa é certa, este envolvimento do autarca, é bem o retrato da qualidade dos recursos humanos que vegetam actualmente neste partido, entregue a uma geração serôdia que tem vindo a assumir uma postura tribal, e que atravessa no momento um choque geracional. Em suma, o ppd psd está impregnado em demasiados oráculos, mas com poucos políticos de envergadura. Ora, como sabiamente o povo diz: não se põe vinho novo em velhos odres. Não adianta, pois, ao amanuense, proferir banalidades ou sublimes tiradas sobre o futuro do PSD, porque no fim, a azafama, há-de revelar se inútil para um qualquer rendez-vous que se preze. O sõ pinto terá sempre reservado para si, o Espaço das Idades ou a matiné dançante com chá & biscoitos. Permanecerá, enfim, entretido na sua farmeville do condomínio, d’onde nunca há-de sair.
Ámen.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Na Goldra o vazio

A Goldra ou Degoldra como lhe queiram chamar, é um daqueles locais, que aos poucos, se foi convertendo num autêntico vazio urbano. No festim inaugurativo, tudo indiciava que se poderia reencontrar ali, o espaço do imaginário, da surpresa, da expressão colectiva. Puro engano.
À medida que o tempo foi passando, o parque, em vez de dar lugar à fruição, transfigurou-se num ermo petrificado, inóspito, pois não conseguiu até hoje, cativar os indígenas, estando praticamente deserto durante grande parte do ano. Não existe, pois, qualquer estratégia que se centre na reconstrução do significado da Goldra, ou pelo menos, que leve as pessoas a frequentá-lo.
Há quem diga que uma das principais causas de alheamento dos gentios, está na insuficiência de arborização, que potencia situações de desconforto térmico em dias de calor. É de facto estranho que este seja dos poucos sítios que não foi alvo da tradição floral arbórea covilhaneinse, como são exemplos o pelourinho e a rua direita, onde não fazem falta nenhuma.
Mas o abandono a que está votada a Goldra, não terá só a ver com questões térmicas, pois continuam a existir obstáculos e barreiras arquitectónicas; carecendo de acessibilidades funcionais para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, que nós já tínhamos apontado aqui aquando da inauguração.
Parece que a administração do condomínio tarda em perceber que este espaço deve ser visto como algo que só faz sentido a partir do uso que os indigenas possam fazer dele. Mas persistem nesta predilecção pelo cinzentismo, e em favor de modelos que ignoram ou desdenham o que é característico da Covilhã. Ou seja, em vez dos espaços de lazer assumirem um papel estruturador, unificador, subjugam-nos a critérios abstractos e descontextualizados, passando a valorizar e a concentrar atenções no vazio. Foi nisto que se transformou o parque Goldra: um imenso vazio. Mas um exemplo para retirar ensinamentos a quem planeia o espaço público na Covilhã.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Nova camisola da lagartagem e a estória breve de um murro, ou dois...

Gosto da coerência deste Sá Pinto, que não olha a hierarquias; tanto malha num seleccionador como dá um murro nos cornos a um jogador.

Às moscas

È verdade que a cultura no condomínio nunca foi assumida como uma causa, pelo contrário, tem sido entendida, ao longo do teimpo, como um encargo. Mas não é sobre isso que vamos falar.
Vem isto a propósito do recente concerto da Orquestra Barroca da Esart no Teatro Cine da Covilhã, com a sala praticamente às moscas.

Seria exigir muito que esta Administração tivesse um modelo muito elaborado de captação e fixação de públicos, ou uma atitude proactiva para mobilizar espectadores. Mas não é preciso ir tão longe. Bastava fazer a divulgação do evento para não acontecerem vergonhas como esta. Elementar meu caro Roças.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Zinco & afins II

Espaço de descompressão e vilegiatura para muitos basbaques covilhaneinses, a favela de zinco nas penhas da saúde tem o seu futuro em definição há pelo menos 25 anos.
O bairro com uma aparência insalubre que só nos permite ver telhados e paredes de zinco, foi/é, motivo de discórdias administrativas e lutas intestinas pelo espaço e pela requalificação; tretas que não vamos aprofundar para poupar o estimado leitor ao fastio burocrático.
Alguns moradores estão agora dispostos a avançar com a remodelação exterior, e com a aplicação de materiais nobres, como é o caso da madeira e pedra. Nós também pensámos no assunto, e por isso propomos alguns modelos híbridos passíveis de serem implantados no local:



Pastagens comemorativas

Confesso alguma estranheza com o empolgamento e debate suscitado a propósito dos 140 anos de elevação do condomínio. Agora, até o académico dos penedos altos e RCC, (órgão oficioso da CMC) seguiram aprumadamente as ordens dadas pela chefia, que forneceu logo o mote. Ambos, ungidos pela Administração, e embalados pela demagogia comemorativa, dispõem-se a promover este exercício inútil de, subitamente, reflectir sobre os 140 anos da urbe, para depois, como de costume, continuarem a fazer de conta que a cidade existe. No fundo, tudo isto serve para nos distrair do essencial, ou então, alguém quer fazer-nos passar a todos por parvos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A credibilidade da politica...a nomeação do condestável

Enquanto o PR vai condecorar Santana Lopes por prestigiantes serviços á Nação.

Por cá, o humilde servidor da república será nomeado Subdelegado regional do IEFP, por serviços prestados á região.

Inacreditável

Tantos?!

Regozija-se o pasquim NC com os 31 mil visitantes por mês no site da CMC, mais os oito milhões de cliques ao longo do ano. Extraordinário

Nós perguntamos: o que irão fazer (37 mil alminhas por mês?) a um site que para alem da multiplicação, ad nauseam, da figura do admirável líder, nada tem para mostrar?

Hum!



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mais um momento zen do PR

Passado o seu transe escutista, que se tornou uma anedota nacional, e mais recentemente a prolixa audiência com o dr pinto, o sô presidente resolve agora fazer este frete ao PSD (em vias de extinção) e condecorar Santana com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo. Aquele que dizem: FOI-UMA-ESPECIE-DE-PRIMEIRO-MINISTRO em desconchavo governativo permanente.

E não se podia exterminá-lo?

Há golos fantásticos

Este castelo havia de estar na Covilhã...

Quando gamei este video no manufacturas, logo me chegou à lembrança: se esta relíquia empedrada da pérfida Castelo Branco, estivesse no condomínio covilhaneinse, a coisa já tinha mudado de figura. Por certo, o vereador da Koltura, o criativo Roças, mais o maestro cherovia, imbuídos do espírito e criatividade torrencial que os caracteriza, há muito que já tinham organizado uma festança parecida com a da pastinaca sativa no dito. Mas dá deus nozes a quem não tem deintes. Ou então, é mesmo isso: Pessimus caecus qui non vult videre est.

Amen

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Maravilhas de cá

Do concelho da Covilhã, a ribeira do Paúl foi o único espaço emblemático a ser nomeado para as sete maravilhas naturais de pátria tuga. Nos pensávamos que havia outros, mas prontos:

Os parodiantes da Estrela

A paródia entre o dr pinto e o dr patrão quanto ao projecto do Sanatório parece não ter fim, enquanto proferem trivialidades burocráticas como se estivessem a despacho.
UM, garante que o projecto de arquitectura e de especialidades já foi entregue na Câmara da Covilhã que o está a analisar há bué.
O OUTRO, diz que nenhum projecto deu ainda entrada nos serviços do município.
Quem fala verdade?

Perante o dislate, que dizer? A mesma sobranceria, as mesmas razões domésticas triviais. No fundo, um aspira a ser igual ao outro. Inúteis, em suma.
Mas quem paga o desmando é a região e os mesmos do costume.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Existe centro histórico na Covilhã?

Em vez de se recriarem com os vazios urbanos, como as Goldras e tretas elevatórias, os amanuenses e arquitectos do regime, deviam cuidar mais de valorizar a ideia de reconstrução do centro histórico; i.e., em preservar um espaço significativo do património edificado covilhanense. Em ultima instancia, evitar algumas opções discutíveis na reconstrução, como foi o caso do cine centro, (actual assembleia municipal) dentro de uma redoma de pastiche.
O executivo do PSD tem revelado ao logo de 16 anos de desvario urbano, uma total incapacidade para compreender as vivências históricas deste espaço identitário e a sua visibilidade simbólica e conjugá-lo com perspectivas de modernidade e de futuro.
É por isso que, um passeio, ainda que fugaz, pelo casario devoluto, traz, mais uma vez à luz do dia, um centro histórico onde a vida e a memória há muito partiram; ali restam apenas pedaços de tempo fora de prazo com o futuro adiado, onde o descaso público conjugado com a deterioração natural permanecem incólumes. Restos de uma cidade ferida na alma, que agoniza na lentidão dos dias como fios dispersos que desenharam e coloriram o tempo e o espaço. Toda a malha urbana envolvente ao pelourinho continua transformada num sitio onde o indígena deve demorar-se o menos possível, pois o locus horribilis incomoda pela decadência em marcha lenta e a caminho do mais que provável cenário apocalíptico. Grande parte deste aglomerado de ruínas, o mais degradado na beira interior, vai continuar a padecer d’uma doença terminal com o agravo de ser gerido à deriva e de forma medíocre, através de empresas municipais inúteis. Já não se trata apenas de pobreza de espírito desta Administração, o abandono/desleixo do (CH),parece fazer parte d’um plano urdido de destruição maciça de quem se marimbou para a memória histórica dos covilhaneinses.
Já o tínhamos referido aqui várias vezes, a revitalização do (CH) tem de comportar uma certa dose de renúncia ao modo egotista de pensar a cidade e às costumeiras operações de cosmética com a colocação de placards em festim eleitoral. No ano em que se comemoram os 140 anos da elevação do Condomínio, a intervenção no (CH) da Covilhã está toda por fazer; carecendo, entre outras funcionalidades, da sua ocupação física e afectiva. À semelhança, de outras cidades de dimensão média, como as que temos aqui ao lado nos condominios de nuestros hermanos, onde os centros históricos foram vocacionados para um certo tipo de actividades lúdicas com moradores jovens, estudantes, adeptos de vidas alternativas com rendas acessíveis.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Tem que se ver isto... e aquilo e a coisa ! Pois claro!



Pode ser que venham ou talvez não

Palavras assertivas do dr pinto sobre o estágio da selecção tuga no condomínio covilhaneinse:

"não posso dizer nada sobre isso e penso que há alguém interessado em que a selecção não venha para a Covilhã. Já há muita gente a falar sobre esse assunto mas nada está confirmado".

Olhar para o passado

Serve a comemoração dos 140 anos de elevação do condomínio para convocar um grupo de luminárias atentas, espécie de sábios do regime que possam cumprir esse desígnio ancestral que é pensar a Covilhã.
Procuram-se agora no meio dos escombros, mecanismos operativos que busquem respostas e soluções concretas para os malefícios causados por uma navegação à bolina durante anos a fio. Estamos no domínio do endémico provincianismo que põem em marcha o estafado cliché, qual interrogação existencial: de onde viemos? O que somos? Para onde vamos? De repente, alguém se deu conta de que habitar uma cidade, é identificar-se com ela, promover a possibilidade de que ela nos conduza a uma vida feliz. Romântico. Como se o condominio mudasse um átomo por causa dum estudo emergente em"fellatios" comemorativos. Cá para mim, que sou leigo na materia, qualquer intento reflexivo sobre o condominio covilhaneinse, devia conter, antes de mais, um módico de percepção política, que levasse a pensar a cidade como uma categoria histórica, como um exercício de poder e dominação de uma classe arregimentada que mandou às urtigas o futuro. Pensar de que forma nos foi dada a ver em diferentes momentos. Repensar o passado, isso sim.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

similitudes

Ainda a propósito de projectos pró futuro com obras de encher o olho, mas que esvaziam os bolsos dos indigenas; tome-se o exemplo da inutilidade destas duas fantasias:

O funicular de Viseu e o elevador de santo André na Covilhã são duas obras erguidas no admirável mundo do dr Ruas e do símile dr pinto, que proporcionam viagens low cost e fazem sorrir os condóminos de tão desconcertante utilidade paisagística.
Mas qual será a semelhança entre o elevador da covilhã e o funicular do Viseu?
Ambos são meios mecânicos de transporte não poluente, pena que tanto um como o outro, andem praticamente às moscas e não tenham qualquer utilidade.

Investimento british

A abertura da wall street institute, é o primeiro grande investimento no condomínio covilhaneinse, em período pós parto eleitoral. Mas o que salta á vista é que esta escola apresenta um peculiar recurso poético/sedutor, não hesitando em mutilar a língua de shakespear.
Sem qualquer réstia de pejo, aproveita a imagem desse símbolo erectus da coutada tuga: zézé camarinha para se publicitar. Um must.
Se existe, de facto, uma relação entre a estética e a inteligência, ela corporiza-se na figura incontornável deste cromo: visto como linguagem, ou seja, como produto publicitário.
Continuamos a rir com alguma dificuldade

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O mundo às avessas dos amanuenses locais

Em período de festim pós eleitoral dá gozo ver os autarcas duma região mergulhada em Prozac, embrulhados pelo mito do desenvolvimento, da prosperidade, e se calhar dos famélicos da terra. Os amanuenses locais são hoje, o sucedâneo do proletariado, mas também a prova chapada de que o povo acabou. Não aprenderam nada os ignaros, passando agora a viver numa espécie de mundo às avessas.
Desengane-se, pois, quem achava que não podia haver margens para utopias e brincadeiras matemáticas em projectos de fantasia pró futuro. Pois é.
Senão vejamos:
O autarca do condomínio de Manteigas tem a firme intenção de instalar um teleférico que faça a ligação entre Manteigas e as Penhas Douradas. Os custos ascendem aos seis milhões.
Em Belmonte vai ser criado Um parque temático sobre a Lusitânia, Viriato & afins. Desconhecem-se os custos.
No condomínio covilhaneinse, os planos pró futuro contemplam a construção do parque de esqui urbano; uma ideia deste blogue, que deixámos de borla, à apreciação dos amanuenses em Agosto, e que eles aproveitaram em período de festim eleitoral. Se pedirem muito, nós arranjamos mais umas quantas lérias para gáudio dos basbaques e sem custos para o erário municipalis.

Pode ser perigoso...

Palavras para quê, ele é um artista moçambicano, que gosta de fazer mortais quando a bola lhe aparece pela frente. Um espetáculo.


Campo das festas


Depois de recuos e hesitações várias ao longo dos últimos quatro anos, a Administração resolveu construir o novo edifício do mercado municipal no Campo das Festas. Um assunto que não parece estar a merecer a atenção dos covilhaneinses e demais basbaques. Pela sua importância e porque a usurpação indevida dum espaço público, constitui sempre um atentado à memória colectiva, transcrevo, a este propósito, um excerto do artigo de opinião do arquitecto Francisco Paiva, publicado no JF de 7 de Janeiro de 2010:

(…) O campo das festas é um dos poucos espaços de respiração da cidade alta, servindo para acolher multidões e actividades ao ar livre e, inclusive, de alternativa ao difícil estacionamento do centro. Espaços como este escasseiam e encontram-se ameaçados pelo míope afã de privatização de tudo o que é publico. Estes locais desempenham uma função análoga às dos terreiros, os rossios ou as corredouras de outrora. Essenciais em tempos de folias, mas também de catástrofe, possuem um valor patrimonial que não pode ser subestimado, seja perante a crise urbanística ou a penúria dos cofres municipais (…)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Indigência e serviço público

No regresso do malfadado pugrama da donna Fátima, prós/contras, para além da excelsa presença dos paineneleiros da agit prop, botaram também faladura, meia dúzia de néscios universitários que, embora tivessem aprendido a vociferar alarvidades linguísticas do género: skills e alavancar, demonstraram nas suas intervenções, uma iliteracia e indigência cognitiva de bradar aos céus.
O prós/contras não passou, pois, duma reles comédia dramática travestida de serviço publico de televisão, no costumeiro arrazoado de intervenções em favor não se sabe bem do quê, que deixou - como sempre -, pouco espaço ao esclarecimento público.
O pugrama subsiste num formato em que a pretexto de debater uma coisa a que chamam de país real , reúne amiúde, um conjunto de cromos representativos de corporações e grupos de interesse, responsáveis pelo estado a que a tuga pátria chegou e teima em manter-se. Fica, no entanto, a sensação da prova irrefutável de que a RTP discute e promove o debate dos problemas do país. Mas, de facto, evita ou substitui essa discussão por tretas como as que debateu no ultimo prós/contras, com o agravo de ficar submerso pela dimensão tonitruante da prima donna Fátima.
Deprimente. Acabe-se com aquela merda de pugrama.

Avaliações, méritos e outras tangas


Na lista dos visados constam a Faculdade de Ciências da engenharia da universidade da Beira Interior, escola Nacional de saúde pública, Escola Superior de Educação de Coimbra, e Instituto Nacional de recursos biológicos,

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Selecção estagia na Covilhã

A Selecçao tuga vem estagiar no condominio covilhaneinse, para gaúdio da basbacagem. No entanto, o treinador adjunto, Agostinho Oliveira, afirma que «os comportamentos normais a 600 ou 700 metros não dizem nada», nem «o trabalhar em altitude».
Ai é!

Do ponto de vista sociológico?

Enquanto no condomínio, o dia era de recolhimento das partes por causa do frio, no enorme Zoo da capital tuga, alguns basbaques passeavam em grupos, sem calças e sem coletes de força, para mostrarem as pernas numa putativa manifestação expontânea. Um evento que do ponto de vista psiquiátrico deve ser aliciante.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Piadas da semana

- O dr pinto foi reconduzido no cargo de presideinte da junta da comunidade urbana das Beiras (COMURBEIRAS). Isto é uma comunidade de quê?

- O contabilista luís barretes, ersatz do dr pinto, ameaça o sindicato têxtil, com um processo administrativo para reaver a posse de um terreno que lhe foi cedido e posteriormente vendido, com a aprovação da câmara. Um cómico este Barretes.

- O presideinte da CMC vai convidar o Presidente da República e o senhor engenheiro para a comissão de honra das comemorações dos 140 anos de elevação do condominio. E porque não o Durão
Barroso e Ahmadinejahd ? ALA aqba.

Se nevar não saia de casa II

Domingo, 10 de janeiro, se as previsões da meteorologia se confirmarem é provável que neve com alguma intensidade no condomínio, um fenómeno estranho na Covilhã, que aconselha prudência a qualquer indígena, pelo que deve optar por circular a penantes. Pense duas vezes antes de recorrer à sua viatura para não ficar atolado, porque a protecção civil na Covilhã não existe. Tome-se o exemplo de 20 de Dezembro de 2009 onde os principais acessos ao centro da cidade (rua Marquês D’ávila e Bolama e rua Ruy Faleiro) ficaram bloqueados. Fica o aviso.

Covilha 1920/30 ?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Entre o espirro e o orgasmo: um pequeno passo

Muitos chamam-lhe exibicionismo serôdio. A mim nada me move contra a clara pinto correia e a sua arte de orgasmar em publico. Contudo, um olhar mais atento pela (sexpressions) ou sequencia de algumas imagens fotográficas da cientista, levou-me a inferir que a senhora, tanto pode sofrer de ejaculação precoce como estar à beira de um espirro ou vários espirros monótonos. Ou se calhar com alguma dificuldade em defecar.

Há dias realmente importantes

Um dia histórico marcado por dois momentos diferentes. No primeiro,o parlamento aprovou o casamento gay e mandou as urtigas os cromos que recolheram 92.207 mil assinaturas nas liturgias dominicais, ficando agora em ressaca homofóbica.
O segundo momento, mais significativo, tem a ver com a taxa de desemprego em Portugal que foi a quarta maior da zona euro em Novembro, tendo subido 0,1 pontos percentuais face a Outubro, para 10,3 por cento.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Aguinha com fartura na barragem viriato

Não houve um dilúvio bíblico, mas no espaço de um mês, passou-se do cenário apocaliptico de racionamento desse liquido abjecto, onde os peixes fodem, para a abundância qb na barragem Viriato. Eu que na minha leviandade e ignorância aquífera, julgava de primordial importância a existência de infra-estruturas de armazenamento; assim como a disponibilidade de recursos hídricos para o condominio, vou ter de dar razão aos que consideram desnecessária a construção da nova barragem.

Quintas do condominio

O dr pinto, continua de modo inteligente, a sua dura peleja contra o presumido adversário governativo, acusando agora o Estado de incapacidade na resolução de um conflito que está a prejudicar a região. E qual é o conflito? A sobreposição de territórios entre a “Rude e Aderes”; duas quintas com dois inquilinos habitués dos financiamentos comunitários. Está em causa, portanto, a luta de uma espécie de touros de cobrição pela estrebaria; um importante sinal de que o condomínio, afinal, é muito menos espaçoso do que se julgava.
Mas se quanto à Aderes, não faço a mínima ideia do que representa na região; já da Rude, não posso dizer o mesmo, pois trata-se duma quinta com vocação prá lavoura, que tem demonstrado trabalho profícuo, gastando zelosamente o ”cacau” em projectos estruturantes. Só no último ano pariu uma campanha promocional 5 estrelas e um projecto de geriatria no mercado popular.
É uma injustiça penalizar uma associação rural com este cariz

Da inutilidade de uma equipa

O gabinete de apoio da senhora governadora Alzira parece agora completo com a nomeação de um novo escrivão – perdão - chefe de gabinete, um tal de Farinha, que se junta ao raminho de boys and girls, adjuntos do GC na pérfida capital de distrito. Todos eles, por certo, possuidores de invejáveis curriculos académicos/profissionais, com a devida pose/circunstância e na razão directa da sua inutilidade pública. Enquanto a região caminha triunfalmente para a falência, o governo civil paroquiano, prossegue a sua afadigada actividade com todo o esplendor, e já deve estar a preparar as pitorescas expedições aos nativos e demais pastorícia. Maibom!
Até quando teremos que levar com este resquício de estado totalitário a provocar despesismo de modo inconsequente?