domingo, 31 de janeiro de 2010
Um ano depois...
Frota estacionada hoje, 31 de Janeiro
Quase um ano depois do prometido, dizem-nos que os novos autocarros já estão a circular pelo condominio. Os utentes ficam eternamente gratos à administração, pela rapidez e eficiência do serviço prestado.
A passerelle tipo Auschwitz
A foto é retirada do São Paulo Fashion Week, que decorreu este mês, e exibe a constituição de um arquétipo estético com base na magreza extrema.
Sem a pretensão de aprofundar o argumentário antropológico, diria que estas mulheres escanzeladas, contrariam o ideal clássico de perfeição física, expresso na ideia de uma mente sã num corpo são. Pelo contrário, revelam uma espécie de corpos artificiais moldados sobre criaturas humanas. Mas isto sou eu a dizer. O mundo da moda, onde a presença de lobby gay é avassaladora, continua a promover e a difundir imagens de corpos ao estilo de Auschwitz. O pior é que estes festins são um veiculo privilegiado da decrepitude física como estereotipo para milhões de adolescentes; pois são aqui seleccionados os modelos, escolhidos os tipos e, portanto, é um ideal do peso da mulher em estado andrógino que sobe à passerelle. A indumentária que se converteu num cenário privilegiado das transformações produzidas ao longo de várias épocas, tem vindo a cobrir estes cabides ambulantes, em representação duma coisa a que chamaram o canone de beleza. É o poder da imagem, a idiotice da moda, mas acima de tudo, o drama de inúmeras mulheres com transtorno psicológico e a percepção distorcida, que acabam por encontrar a morte ou o desequilíbrio mental num processo irreversível.
Mas esta, é também a prova de que Darwin se enganou - não existe evolução das espécies - os idiotas e as bestas continuam todos por aí.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Duplicar é que está a dar
foto de cosmos 2k4
Para quê, então, mais um complexo desportivo na Covilhã, se o que existe, não esgotou as suas capacidades e chega/sobeja para todas as actividades desportivas que se praticam na Covilhã? Ou melhor, valerá o pena, mais um investimento perdulário para gáudio de meia dúzia de tontos ?
Parece que está no sangue desta gente, a duplicação do disparate e a construção de inutilidades, para depois contemplarem com nostalgia palonça.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Quem quer acabar com a historia da Covilhã ?
Li a segunda vez para confirmar o devaneio, não me tivesse escapado alguma tirada dos foliões. Mas era mesmo assim: com a mesma displicência com que se noticia a vinda do Quim Barreiros no Carnaval, a centenária ponte ferroviária do Corges estava ali plasmada em noticia pelas piores razoes. Como se não fosse já suficiente, o património que jaz em ruína e em incrédulo esquecimento, agora vão também aniquilar parte da historia da cidade.
Relembro um breve excerto, a propósito da história desta linha escrita por pinto pires:
(...)
Para que a linha passasse pela Covilhã foi necessário construir cinco grandes pontes: a ponte sobre o rio Zêzere em Alcaria, a ponte do Anaquim (nas Poldras), o viaduto dos oito arcos em pedra, a ponte do Corge e a ponte da quinta do rio.
(...) Nesta obra, durante os meses de Junho, Julho e Agosto de 1891, trabalhavam na construção da linha, dia e noite, 4.000 operários, um grande número, eram mulheres (...)
Variações sobre o mesmo tema...
Ou como o mesmo assunto é intitulado de forma tão díspare pelos três pasquins regionais:
Noticias da Covilhã: UBI já formou 159 médicos. Destes, 36 ficaram no Interior.
O Interior: Apenas oito novos médicos formados na UBI em internato comum na região
Jornal do Fundão: UBI formou mais 59 novos médicos 1o por cento ficam na região
Outras linhas
Digo eu que sou um néscio em creolina.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Os parodiantes da Estrela II
Primeiro foi o sô Patrão a garantir que o projecto de arquitectura e de especialidades tinha sido entregue na Câmara da Covilhã que o estava a analisar há bué.
Depois, o sô pinto, dizia que nenhum projecto tinha dado entrada nos serviços do município…
Agora, passada uma semana de dislates, o projecto para a recuperação do antigo sanatório dos ferroviários foi aprovado.
Enfim, tudo está mal, quando acaba bem.
Brincar aos aviões e a ética comportamental
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Holmes
Para quem conhece o duo de “heróis” londrinos torna-se inevitável traçar similitudes com as narrativas contadas nos livros.
Quanto ao filme, trata-se de uma historieta entediante com um guião horroroso a que se junta um rol de pancadaria, desde o princípio ao fim; bem ao jeito de qualquer cena gratuita de Van Damme. Não deixa ao espectador qualquer margem, que lhe permita estabelecer uma conexão, por mínima que seja, com o verdadeiro Sherlock Holmes de Conan Doyle. Mas, mesmo dando esta parte de barato, o que resta do filme são algumas pinceladas de humor, que resultam patéticas, chegando a fazer de Holmes um personagem detestável, que em vez de deduzir passou a processar. Digamos que, no meio da treta, salva-se a cenografia e recriação da Londres vitoriana, espectacularmente reconstruída. A partir daqui, sobra o encadeamento de numerosas cenas de acção, rodadas na linha habitual do realizador Guy Ritchie: câmaras lentas, montagens rápidas e outros efeitos estéticos do videoclip, que por vezes, contém algum dinamismo, e por outras, cortam completamente o ritmo do filme. Os diálogos intervalados entre Holmes e Watson acrescentam uma intriga que se parece com tudo menos com as habituais trocas de expressões entre os dois heróis de Conan Doyle com um desenvolvimento minimal repetitivo; um final grotesco, absurdo e precipitado. A propósito, nem por uma única vez, surge a mais que obrigatória frase: elementar meu caro watson. Em suma, a este Sherlock Holmes, falta-lhe alma e quase tudo.
CMC, turismo e junta de freguesia ignoram a ribeira do Paúl
Em primeiro lugar pretendo pedir desculpa pela ousadia do pedido e que deixa bem explícito que esta solicitação não tem qualquer tipo de cariz político ou afim e apenas a oportunidade única de promover a Vila do Paul, a Ribeira a zona sul do concelho e por ultimo a Serra da Estrela.
Em http://vila-do-paul.blogspot.com/search/label/Ribeira%20do%20Paul podem seguir a cronologia dos acontecimentos desde o inicio.
Uma vez que ate ao momento a Câmara Municipal (nem no site oficial) nem a região de turismo ou qualquer entidade deste âmbito ou mesmo a Junta de Freguesia teve qualquer intervenção no intuito de promover o invento, solicitava a vossa ajuda no sentido de publicitar e possível promover este acontecimento.
O logo que criei segue em anexo, pois o selo oficial apesar de solicitado a Junta ainda não teve a amabilidade de o disponibilizar.
Antecipadamente grato pela vossa atenção.
Saudações Paulenses
PTT"
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Assaltado três vezes num ano?!
Este deve ser um caso único na tuga pátria e se calhar no mundo. Mas vá lá, à terceira foi de vez, o ministério da justiça resolveu instalar sistemas de alarme e segurança.
Continuamos rir com a mesma dificuldade de sempre.
Zéthoven na casa da música
Na próxima quinta-feira vão subir ao palco da Casa da Música, no Porto.
Um projecto de que fazem parte oitenta crianças do interior do país, marginalizadas pelo poder local na Covilhã.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Deambulações d'um amanuense
Por que será então, que o sô Administrador, recostado no limbo da politica periférica e irrelevante, cumpre este pio propósito de se mexer na sombra, demonstrando inusitadas preocupações com os desígnios da organização? Por outras palavras: o que levará este Homem a perorar, subitamente, em prol da união familiar da canalha do laranjal?
Assim à primeira vista, a inanidade intelectual do estratega, parece resvalar pela marcação do território na tentativa, quiçá, de gerar influências, protagonismo, mas principalmente ganhar a visibilidade que nunca teve dentro do partido. Ou então - hipótese mais provável - trazer o "conceito" de Haiti para dentro do PSD. Se outras razões existirem, o futuro próximo, vai encarregar-se de as trazer ao de cima como o azeite. Há quem vislumbre neste episódio um certo oportunismo, eu prefiro acreditar somente no sentido de oportunidade e preocupação, de quem tem da família social democrata uma noção idílica, judaico-cristã.
Uma coisa é certa, este envolvimento do autarca, é bem o retrato da qualidade dos recursos humanos que vegetam actualmente neste partido, entregue a uma geração serôdia que tem vindo a assumir uma postura tribal, e que atravessa no momento um choque geracional. Em suma, o ppd psd está impregnado em demasiados oráculos, mas com poucos políticos de envergadura. Ora, como sabiamente o povo diz: não se põe vinho novo em velhos odres. Não adianta, pois, ao amanuense, proferir banalidades ou sublimes tiradas sobre o futuro do PSD, porque no fim, a azafama, há-de revelar se inútil para um qualquer rendez-vous que se preze. O sõ pinto terá sempre reservado para si, o Espaço das Idades ou a matiné dançante com chá & biscoitos. Permanecerá, enfim, entretido na sua farmeville do condomínio, d’onde nunca há-de sair.
Ámen.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Na Goldra o vazio
Há quem diga que uma das principais causas de alheamento dos gentios, está na insuficiência de arborização, que potencia situações de desconforto térmico em dias de calor. É de facto estranho que este seja dos poucos sítios que não foi alvo da tradição floral arbórea covilhaneinse, como são exemplos o pelourinho e a rua direita, onde não fazem falta nenhuma.
Mas o abandono a que está votada a Goldra, não terá só a ver com questões térmicas, pois continuam a existir obstáculos e barreiras arquitectónicas; carecendo de acessibilidades funcionais para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, que nós já tínhamos apontado aqui aquando da inauguração.
Parece que a administração do condomínio tarda em perceber que este espaço deve ser visto como algo que só faz sentido a partir do uso que os indigenas possam fazer dele. Mas persistem nesta predilecção pelo cinzentismo, e em favor de modelos que ignoram ou desdenham o que é característico da Covilhã. Ou seja, em vez dos espaços de lazer assumirem um papel estruturador, unificador, subjugam-nos a critérios abstractos e descontextualizados, passando a valorizar e a concentrar atenções no vazio. Foi nisto que se transformou o parque Goldra: um imenso vazio. Mas um exemplo para retirar ensinamentos a quem planeia o espaço público na Covilhã.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Nova camisola da lagartagem e a estória breve de um murro, ou dois...
Às moscas
Vem isto a propósito do recente concerto da Orquestra Barroca da Esart no Teatro Cine da Covilhã, com a sala praticamente às moscas.
Seria exigir muito que esta Administração tivesse um modelo muito elaborado de captação e fixação de públicos, ou uma atitude proactiva para mobilizar espectadores. Mas não é preciso ir tão longe. Bastava fazer a divulgação do evento para não acontecerem vergonhas como esta. Elementar meu caro Roças.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Zinco & afins II
O bairro com uma aparência insalubre que só nos permite ver telhados e paredes de zinco, foi/é, motivo de discórdias administrativas e lutas intestinas pelo espaço e pela requalificação; tretas que não vamos aprofundar para poupar o estimado leitor ao fastio burocrático.
Alguns moradores estão agora dispostos a avançar com a remodelação exterior, e com a aplicação de materiais nobres, como é o caso da madeira e pedra. Nós também pensámos no assunto, e por isso propomos alguns modelos híbridos passíveis de serem implantados no local:
Pastagens comemorativas
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A credibilidade da politica...a nomeação do condestável
Por cá, o humilde servidor da república será nomeado Subdelegado regional do IEFP, por serviços prestados á região.
Inacreditável
Tantos?!
Nós perguntamos: o que irão fazer (37 mil alminhas por mês?) a um site que para alem da multiplicação, ad nauseam, da figura do admirável líder, nada tem para mostrar?
Hum!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Mais um momento zen do PR
E não se podia exterminá-lo?
Este castelo havia de estar na Covilhã...
Quando gamei este video no manufacturas, logo me chegou à lembrança: se esta relíquia empedrada da pérfida Castelo Branco, estivesse no condomínio covilhaneinse, a coisa já tinha mudado de figura. Por certo, o vereador da Koltura, o criativo Roças, mais o maestro cherovia, imbuídos do espírito e criatividade torrencial que os caracteriza, há muito que já tinham organizado uma festança parecida com a da pastinaca sativa no dito. Mas dá deus nozes a quem não tem deintes. Ou então, é mesmo isso: Pessimus caecus qui non vult videre est.
Amen
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Maravilhas de cá
Os parodiantes da Estrela
UM, garante que o projecto de arquitectura e de especialidades já foi entregue na Câmara da Covilhã que o está a analisar há bué.
O OUTRO, diz que nenhum projecto deu ainda entrada nos serviços do município.
Quem fala verdade?
Perante o dislate, que dizer? A mesma sobranceria, as mesmas razões domésticas triviais. No fundo, um aspira a ser igual ao outro. Inúteis, em suma.
Mas quem paga o desmando é a região e os mesmos do costume.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Existe centro histórico na Covilhã?
O executivo do PSD tem revelado ao logo de 16 anos de desvario urbano, uma total incapacidade para compreender as vivências históricas deste espaço identitário e a sua visibilidade simbólica e conjugá-lo com perspectivas de modernidade e de futuro.
É por isso que, um passeio, ainda que fugaz, pelo casario devoluto, traz, mais uma vez à luz do dia, um centro histórico onde a vida e a memória há muito partiram; ali restam apenas pedaços de tempo fora de prazo com o futuro adiado, onde o descaso público conjugado com a deterioração natural permanecem incólumes. Restos de uma cidade ferida na alma, que agoniza na lentidão dos dias como fios dispersos que desenharam e coloriram o tempo e o espaço. Toda a malha urbana envolvente ao pelourinho continua transformada num sitio onde o indígena deve demorar-se o menos possível, pois o locus horribilis incomoda pela decadência em marcha lenta e a caminho do mais que provável cenário apocalíptico. Grande parte deste aglomerado de ruínas, o mais degradado na beira interior, vai continuar a padecer d’uma doença terminal com o agravo de ser gerido à deriva e de forma medíocre, através de empresas municipais inúteis. Já não se trata apenas de pobreza de espírito desta Administração, o abandono/desleixo do (CH),parece fazer parte d’um plano urdido de destruição maciça de quem se marimbou para a memória histórica dos covilhaneinses.
Já o tínhamos referido aqui várias vezes, a revitalização do (CH) tem de comportar uma certa dose de renúncia ao modo egotista de pensar a cidade e às costumeiras operações de cosmética com a colocação de placards em festim eleitoral. No ano em que se comemoram os 140 anos da elevação do Condomínio, a intervenção no (CH) da Covilhã está toda por fazer; carecendo, entre outras funcionalidades, da sua ocupação física e afectiva. À semelhança, de outras cidades de dimensão média, como as que temos aqui ao lado nos condominios de nuestros hermanos, onde os centros históricos foram vocacionados para um certo tipo de actividades lúdicas com moradores jovens, estudantes, adeptos de vidas alternativas com rendas acessíveis.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Pode ser que venham ou talvez não
"não posso dizer nada sobre isso e penso que há alguém interessado em que a selecção não venha para a Covilhã. Já há muita gente a falar sobre esse assunto mas nada está confirmado".
Olhar para o passado
Procuram-se agora no meio dos escombros, mecanismos operativos que busquem respostas e soluções concretas para os malefícios causados por uma navegação à bolina durante anos a fio. Estamos no domínio do endémico provincianismo que põem em marcha o estafado cliché, qual interrogação existencial: de onde viemos? O que somos? Para onde vamos? De repente, alguém se deu conta de que habitar uma cidade, é identificar-se com ela, promover a possibilidade de que ela nos conduza a uma vida feliz. Romântico. Como se o condominio mudasse um átomo por causa dum estudo emergente em"fellatios" comemorativos. Cá para mim, que sou leigo na materia, qualquer intento reflexivo sobre o condominio covilhaneinse, devia conter, antes de mais, um módico de percepção política, que levasse a pensar a cidade como uma categoria histórica, como um exercício de poder e dominação de uma classe arregimentada que mandou às urtigas o futuro. Pensar de que forma nos foi dada a ver em diferentes momentos. Repensar o passado, isso sim.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
similitudes
Ainda a propósito de projectos pró futuro com obras de encher o olho, mas que esvaziam os bolsos dos indigenas; tome-se o exemplo da inutilidade destas duas fantasias:
O funicular de Viseu e o elevador de santo André na Covilhã são duas obras erguidas no admirável mundo do dr Ruas e do símile dr pinto, que proporcionam viagens low cost e fazem sorrir os condóminos de tão desconcertante utilidade paisagística.
Mas qual será a semelhança entre o elevador da covilhã e o funicular do Viseu?
Ambos são meios mecânicos de transporte não poluente, pena que tanto um como o outro, andem praticamente às moscas e não tenham qualquer utilidade.
Investimento british
Se existe, de facto, uma relação entre a estética e a inteligência, ela corporiza-se na figura incontornável deste cromo: visto como linguagem, ou seja, como produto publicitário.
Continuamos a rir com alguma dificuldade
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
O mundo às avessas dos amanuenses locais
Senão vejamos:
O autarca do condomínio de Manteigas tem a firme intenção de instalar um teleférico que faça a ligação entre Manteigas e as Penhas Douradas. Os custos ascendem aos seis milhões.
Em Belmonte vai ser criado Um parque temático sobre a Lusitânia, Viriato & afins. Desconhecem-se os custos.
No condomínio covilhaneinse, os planos pró futuro contemplam a construção do parque de esqui urbano; uma ideia deste blogue, que deixámos de borla, à apreciação dos amanuenses em Agosto, e que eles aproveitaram em período de festim eleitoral. Se pedirem muito, nós arranjamos mais umas quantas lérias para gáudio dos basbaques e sem custos para o erário municipalis.
Pode ser perigoso...
Campo das festas
(…) O campo das festas é um dos poucos espaços de respiração da cidade alta, servindo para acolher multidões e actividades ao ar livre e, inclusive, de alternativa ao difícil estacionamento do centro. Espaços como este escasseiam e encontram-se ameaçados pelo míope afã de privatização de tudo o que é publico. Estes locais desempenham uma função análoga às dos terreiros, os rossios ou as corredouras de outrora. Essenciais em tempos de folias, mas também de catástrofe, possuem um valor patrimonial que não pode ser subestimado, seja perante a crise urbanística ou a penúria dos cofres municipais (…)
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Indigência e serviço público
O prós/contras não passou, pois, duma reles comédia dramática travestida de serviço publico de televisão, no costumeiro arrazoado de intervenções em favor não se sabe bem do quê, que deixou - como sempre -, pouco espaço ao esclarecimento público.
O pugrama subsiste num formato em que a pretexto de debater uma coisa a que chamam de país real , reúne amiúde, um conjunto de cromos representativos de corporações e grupos de interesse, responsáveis pelo estado a que a tuga pátria chegou e teima em manter-se. Fica, no entanto, a sensação da prova irrefutável de que a RTP discute e promove o debate dos problemas do país. Mas, de facto, evita ou substitui essa discussão por tretas como as que debateu no ultimo prós/contras, com o agravo de ficar submerso pela dimensão tonitruante da prima donna Fátima.
Deprimente. Acabe-se com aquela merda de pugrama.
Avaliações, méritos e outras tangas
Na lista dos visados constam a Faculdade de Ciências da engenharia da universidade da Beira Interior, escola Nacional de saúde pública, Escola Superior de Educação de Coimbra, e Instituto Nacional de recursos biológicos,
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Selecção estagia na Covilhã
Ai é!
Do ponto de vista sociológico?
sábado, 9 de janeiro de 2010
Piadas da semana
- O dr pinto foi reconduzido no cargo de presideinte da junta da comunidade urbana das Beiras (COMURBEIRAS). Isto é uma comunidade de quê?
- O contabilista luís barretes, ersatz do dr pinto, ameaça o sindicato têxtil, com um processo administrativo para reaver a posse de um terreno que lhe foi cedido e posteriormente vendido, com a aprovação da câmara. Um cómico este Barretes.
- O presideinte da CMC vai convidar o Presidente da República e o senhor engenheiro para a comissão de honra das comemorações dos 140 anos de elevação do condominio. E porque não o Durão
Barroso e Ahmadinejahd ? ALA aqba.
Se nevar não saia de casa II
Covilha 1920/30 ?
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Entre o espirro e o orgasmo: um pequeno passo
Há dias realmente importantes
O segundo momento, mais significativo, tem a ver com a taxa de desemprego em Portugal que foi a quarta maior da zona euro em Novembro, tendo subido 0,1 pontos percentuais face a Outubro, para 10,3 por cento.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Aguinha com fartura na barragem viriato
Quintas do condominio
Mas se quanto à Aderes, não faço a mínima ideia do que representa na região; já da Rude, não posso dizer o mesmo, pois trata-se duma quinta com vocação prá lavoura, que tem demonstrado trabalho profícuo, gastando zelosamente o ”cacau” em projectos estruturantes. Só no último ano pariu uma campanha promocional 5 estrelas e um projecto de geriatria no mercado popular.
É uma injustiça penalizar uma associação rural com este cariz
Da inutilidade de uma equipa
Até quando teremos que levar com este resquício de estado totalitário a provocar despesismo de modo inconsequente?